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Vale não apresenta declaração de estabilidade de barragem de Santana, em Itabira

  • gabinetedecrisecom
  • 17 de abr. de 2020
  • 2 min de leitura

Atualizado: 30 de abr. de 2020

Estrutura está desativada desde outubro do ano passado e já se encontrava em nível 1 de risco de rompimento

Barragem de Santana. Imagem: Divulgação Vale

A mineradora Vale não apresentou a Declaração de Condição de Estabilidade (DCE) da barragem de Santana, em Itabira. A barragem é uma das 26 das quais a empresa não apresentou o documento, exigido pela Agência Nacional de Mineração (ANM). A estrutura segue em nível 1 de risco de rompimento, de acordo com o Plano de Ação de Emergência de Barragens de Mineração (PAEBM). A barragem de Santana já estava em nível 1, desde outubro do ano passado, após a emprega seguir recomendação de uma consultoria independente contratada a partir de mediação do Ministério Público. A ação aconteceu junto à paralisação da barragem de Itabiruçu, também em Itabira. O prazo para a renovação semestral da DCE terminou no dia 31 de março e o balanço nacional foi publicado pela ANM no dia 2 de abril. Na época, segundo a Vale, a elevação do nível de emergência e a consequente paralisação de Santana foi motivada por necessidade de “aprofundamento de estudos geotécnicos”. A empresa argumentava, no entanto, que tinha a declaração de estabilidade da barragem, o que acabou de perder a partir de abril de 2020. O nível 1 de emergência não exige a retirada de comunidades nas chamadas zonas de autossalvamento (ZAS). Localizada às margens da MG-129, no caminho entre Itabira e Santa Maria de Itabira, a barragem de Santana acumula volume de 15,7 milhões de m³ de água. O reservatório auxilia as operações da mina do Cauê, em Itabira. Não há disposição de rejeitos no local.


Itabiruçu Com as atividades paralisadas desde outubro do ano passado, a barragem de Itabiruçu, principal contenção de rejeitos da Vale em Itabira, obteve a DCE para o primeiro semestre de 2020. Mesmo assim, a estrutura segue com as atividades paradas, inclusive as ações de alteamento. A Vale informou que avaliou a necessidade de desenvolvimento de estudos complementares sobre as caraterísticas geotécnicas da estrutura. Com informações do DeFato Online, jornal de Itabira e região.

 
 
 

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