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O que as mineradoras do Brasil estão fazendo para evitar a pandemia?

  • gabinetedecrisecom
  • 2 de mai. de 2020
  • 2 min de leitura

Reportagem do Observatório da Mineração tentou ouvir 14 mineradoras acerca das medidas de enfrentamento ao Covid-19, mais da metade ficou em silêncio


Declarada como atividade essencial mineração segue em meio à pandemia. Imagem: Observatório da Mineração

Depois de reportagens mostrando como a Vale e a CSN estão expondo os seus trabalhadores ao risco de contágio pelo coronavírus ao manter as operações funcionando e os funcionários aglomerados, o Observatório da Mineração perguntou às outras maiores mineradoras do país o que elas estão fazendo para conter a pandemia e preservar a saúde dos seus “colaboradores”.


A mineração, afinal, está espalhada de norte a sul do Brasil e concentra centenas de milhares de trabalhadores em muitas cidades que vivem em função das mineradoras. São as empresas que ditam o ritmo da vida nesses lugares, são elas que empregam boa parte das pessoas e são elas que mandam na política local.


Das 14 mineradoras procuradas, mais da metade ficou em silêncio. A Anglo American, que tem a principal operação em Conceição do Mato Dentro (MG) e opera um dos maiores minerodutos do mundo, que corre por 529 quilômetros e 33 municípios até chegar a São João da Barra (RJ), disse que não iria comentar.


Só a Anglo American tem 2,2 mil empregados próprios e conta com uma capacidade de produção atual de 26,5 milhões de toneladas de minério de ferro por ano.


Sequer responderam aos pedidos da reportagem: ArcelorMittal, Usiminas, Nexa, CBMM, Alcoa e Companhia Brasileira de Alumínio (CBA). Após a publicação da reportagem, no dia 10 de abril, a CBA entrou em contato comigo e enviou as suas respostas.


Responderam: Kinross, AngloGold Ashanti, Gerdau, Mosaic Fertilizantes, Hydro e Serabi Gold. A Jaguar Mining disse que a resposta ficaria a cargo do Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram), que representa mais de 130 mineradoras e também foi procurado pela reportagem.


De acordo com o Ibram, “todas as empresas associadas estão agindo para proteger a saúde e a segurança de seus empregados, bem como das demais pessoas que tenham contato com as empresas, como fornecedores, comunidades e outros”.


A reportagem entrou em contato ainda com o International Council on Mining and Metals (ICMM), uma associação internacional dedicada à “mineração segura e sustentável” que tem entre as suas associadas a Vale, BHP, Hydro, Anglo American, Alcoa e AngloGold, como eles estavam acompanhando a situação. De acordo com a declaração de Tom Butler, CEO da ICMM, encaminhada como resposta, o consórcio está “ajudando os seus membros a responder ao Covid-19 ao compartilhar as melhores práticas entre as associadas”.


Leia a íntegra das respostas das mineradoras.


Leia a reportagem completa do jornalista Maurício Angelo no site do Observatório da Mineração.

 
 
 

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